quinta-feira, 30 de abril de 2009

17º ENCONTRO NACIONAL DO MFC SERÁ NO ESPÍRITO SANTO


SENFOR – Secretaria Nacional de Formação
Ferrari e Palmira e Tiquinho e Tânia



Em mais de meio século de vida o Movimento Familiar Cristão - MFC construiu sua mística e seus carismas e perseguiu seus objetivos a partir da constante busca pela integração das famílias, primeiro reunindo-as em Equipes Base e a partir delas organizando-se numa estrutura que se ramifica por todo o território brasileiro. A manutenção dessa unidade sempre foi possível não apenas porque a Equipe de Coordenação Nacional, assim como as regionais e estaduais, se reúne regularmente avaliando a caminhada e propondo metas de ação, mas principalmente porque os objetivos são os mesmos para todas as células e famílias que integram o MFC. Desde cedo, os dirigentes do MFC perceberam que uma Equipe Base jamais poderia desenvolver-se isoladamente e que a inter-relação com outras equipes de uma mesma cidade, estado ou país era absolutamente necessária. Perceberam também que os mesmos carismas que integram as famílias numa Equipe Base eram essenciais para integrar o MFC em todos os níveis e, assim, em cada encontro onde mefecistas se reúnem a serviço do próprio MFC ou em quaisquer outras situações, o acolhimento, a fraternidade e as trocas de experiências se fazem necessárias. Por isso, encontros nacionais teriam que ser realizados como forma de se manter a unidade de objetivos e como resposta aos anseios que brotavam das células.

Os Encontros Nacionais realizados com a periodicidade de três anos se constituem em necessidades absolutas para a vida e a existência do MFC, apesar de todas as dificuldades de organização que lhes são inerentes. À parte de todas as demais providências, para as quais se faz necessário a organização de equipes de serviço específicas, o núcleo de um Encontro Nacional é sem dúvida, o desenvolvimento do tema central ao longo do mesmo. Convencionou-se denominar de “Equipe de Metodologia e Conteúdo” a equipe de trabalho responsável pela operacionalização e sistematização do tema escolhido para ser desenvolvido. Uma das etapas desse processo, talvez a mais importante delas, é aquela em que a Equipe deve “ouvir” com atenção, as manifestações das Equipes Base sobre o tema. Esta etapa é chamada de “pré-ENA” porque é a partir dela que o Encontro propriamente dito irá se desenvolver. De um pré-ENA bem elaborado e participado dependem o sucesso ou o fracasso do ENA.

Iº ENA: Aconteceu em 1957
Local: Rio de Janeiro, RJ
Tema: Unidade e Mística do MFC
Já existia o nosso primeiro temário: PAULO E MARINA

O ultimo aconteceu de 15 a 21 de julho de 2007, o XVI ENA em Araraquara, São Paulo.
Tema: “O MFC: Seus desafios e perspectivas no mundo de hoje".
Lema: “Não tenhasmedo, pois eu venci o mundo" (Jo 16, 33)

O próximo será na cidade de Vila Velha-ES, 18 a 24 de julho de 2010.
Tema: "Família, promotora da justiça e da integridade da criação”.
Lema: "Eu vi e escutei o clamor das famílias" (Ex 3,7).
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UMA PEDAGOGIA DOS LIMITES

Este é um tema que parece esgotado. Muito, ou quase tudo, já se escreveu sobre a necessidade de se propor limites para os filhos. A explicação mais trabalhada é a de que saímos de um processo educacional doméstico bastante autoritário para um estágio oposto, o outro lado do pêndulo. O que assistimos é uma total liberalidade, que chega a beira de um descontrole. Sempre ouvimos dizer que esse caminho pendular vai nos levar ao ponto de equilíbrio, e a relação construída livre de uma educação desprovida de autoritarismo, mas centrada no respeito, forjará gerações educadas e livres.
No entanto, essa geração que está ainda atônita e sem muitas estratégias não pode apenas ficar esperando o lento movimento pendular. Tem que sair a buscar formas que ajudem a construir uma pedagogia para os limites. Afinal é essa geração de transição que construirá a nova.
Lembrei-me deste tema depois de uma conversa que tive com colegas, num jantar acontecido na cidade de Buenos Aires, na última sexta-feira. Do grupo eu era o de maior idade e fiquei atento à discussão, porque ainda tenho filhos pequenos. Eles desejavam saber qual a minha estratégia para impor limites, e eu desejava saber também deles o que estavam fazendo, pelo fato de ter educado (e estar educando) gerações que estavam situadas em várias fases do movimento pendular.
Fiquei mais ouvindo do que falando e também refletindo sobre o que aconteceu com essa questão de limites com meus filhos. Para os mais velhos posso me considerar vitorioso, criei-os livres e, ao mesmo tempo, dependentes. Digo isto porque percebo que alçaram vôo, mas sempre retornam em busca de conselhos. O que consegui foi inverter a ordem (se para melhor ou pior ainda não tenho a resposta definitiva). Primeiro a ousadia e depois a reflexão. Gostam de aprender com os erros (digamos equívocos), mas no momento oportuno são abertos para refletir sobre um novo caminho.
A mesma tática não se aplica aos do meio, e tampouco aos mais jovens. Continuo nesse permanente desafio de aprimorar as estratégias na construção de limites. Para os do meio parece que a melhor tática ainda é a do estica e puxa. O difícil é determinar quanto de corda podemos esticar. Algumas vezes já fui extremamente duro e, em outras, benevolente (quase frouxo). Então, caminho ainda entre o autoritarismo e o relaxamento consequente.
E para os pequenos (ainda os tenho), criá-los como netos? Não parece adequado. Netos são desafios educacionais para os pais. Tarefa de avô é assistir e, vez por outra, deseducá-los (risos).
No meio da conversa, um dos amigos virou-se para mim e perguntou: “lembra-se do “papafigo” (significava na verdade o papa fígado). Figura que habitava a imaginação das crianças de nossa época. Podia ser descrito como um velho com um saco nas costas que roubava as criancinhas para comer seus fígados. Claro que lembro, respondi. E como deixei de fazer determinadas traquinagens por medo dessa estranha figura. Nesse momento descobri que a pedagogia dos limites para os meus pais fora forjada na figura do “papafigo”.
Qual figura pode representar para os nossos filhos pequenos o “papafigo”? Caso descubramos, daremos alguns passos na construção de uma nova pedagogia dos limites.
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quarta-feira, 29 de abril de 2009

O QUE É PENTECOSTES?

Era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no qüinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "qüinquagésimo dia". No primeiro pentecostes, depois da morte de Jesus, cinqüenta dias depois da páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino. Quem é o Espírito Santo?

O prometido por Jesus: "...ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1,4-5).
Espírito que procede do Pai e do Filho: "quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho..." (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.
Qual é sua missão: Introduzir-nos na comunhão do Filho com o Pai, santificando-nos e fazendo-nos filhos com Jesus.
Fortalecer-nos para a missão de testemunhar e anunciar Jesus ao mundo. Para isso recebemos a plenitude de seus dons bem como a capacidade de proclamar a todos a quem somos enviados o Evangelho de Jesus. O Espírito Santo é o AMOR do Pai e do Filho derramado em nossos corações.O amor é fogo que arde, é chama que aquece e é força que aproxima e une. O milagre das línguas é este: tomados pelo amor de Deus os homens passam a viver uma profunda comunhão e entre eles se estabelece a concórdia e a paz destruída pelo orgulho de Babel, raiz da discórdia e da confusão das línguas.
Guiar a Igreja nos caminhos da história para que ela permaneça fiel ao Senhor e encontre sempre de novo os meios de anunciar eficazmente o Evangelho. E isto o Espírito Santo o faz assistindo os pastores, derramando seus carismas sobre todo o Povo e a todos sustentando na missão de testemunhar o Evangelho. É pelo Espírito Santo que Jesus continua presente e atuante na sua Igreja.

Quem O recebe? Todos os que são batizados e crismados.
Quem dele vive? Somente aqueles que procuram guardar a Palavra do Senhor no esforço de conversão, na oração e no empenho em testemunhar e anunciar o Evangelho de Jesus.
Quem crê no Espírito Santo e procura viver Dele, é feliz. Amém.
Dom Eduardo Benes
Bispo diocesano de Lorena/SP
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sábado, 25 de abril de 2009

3º DOMINGO DA PÁSCOA






COMER E BEBER JUNTOS
Pe. Nilo Luza, ssp


Jesus é reconhecido quando parte o pão. A comunhão eucarística se realiza quando o presidente da celebração parte a hóstia consagrada e a distribui aos participantes reunidos em assembleia. O Ressuscitado tem fome e quer partilhar o alimento com os seus. Comida é sinal de vida e comunhão. Jesus compara o reino de Deus a um banquete...

Desde os povos antigos – e nas mais diversas culturas –, a família reunida para comer e beber reveste-se de um simbolismo bastante significativo, muito além do sustento da vida biológica. Ao redor da mesa, estabelecem-se as relações familiares. A mesa é forte símbolo de integração e convivência, de comunhão e fraternidade. Ao seu redor partilha-se comida, diálogo, amenidades, alegria, descontração...

Em razão da correria e da diversidade de funções que os membros da família assumem, comer e beber juntos tornou-se, no mundo moderno, uma prática muito difícil. Enquanto o pai volta do trabalho, o filho está indo para a escola. Quando o pai e a mãe têm um espaço de folga para o descanso em casa, o filho sai para namorar, para praticar algum esporte com os amigos, para frequentar algum curso...

A mesa da comida é, hoje, substituída por outras: a dos negócios, planejamentos, jogos, debates... O diálogo familiar cedeu lugar à conversa ao celular, ao programa de TV, à música do rádio, à leitura do jornal, à internet... Há famílias que lutam para ver se conseguem, pelo menos uma vez por semana, reunir-se para partilhar a refeição: atitude louvável num tempo de tanta correria e de tantos atrativos oferecidos pela sociedade.

Pior é a situação das famílias que não se reúnem em volta da mesa por não terem o que pôr sobre ela. Se as políticas de combate à fome estão reduzindo o número de famintos no Brasil, devemos reconhecer que ainda há muito por fazer, também quanto aos países submersos na miséria e na fome. Enquanto houver um faminto no mundo, não podemos nos acomodar. A eucaristia nos leva a ser fraternos com todos, a começar pelos mais necessitados.

EVANGELHO Lucas 24,35-48
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 35os dois discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!” 37Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. 40E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na lei de Moisés, nos profetas e nos salmos”. 45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as escrituras, 46e lhes disse: “Assim está escrito: ‘O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, 47e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações começando por Jerusalém’. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”. – Palavra da salvação.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

IX ENCONTRO DOS AMIGOS DE ALAGOAS E GUARABIRA (PB) SERÁ EM JULHO

Acontecerá no próximo dia 18 de julho, na Casa de Eventos Estratégia, a realização do IX ENCONTRO DOS AMIGOS DE ALAGOAS E GUARABIRA (PB), com inicio previsto para as 21 horas.

O evento idealizado por Vamberto Marinho, ao longo dos anos, vem conquistando novos adeptos e no ano passado uma comitiva composta de 54 casais alagoanos, em dois ônibus de luxo, participaram do VIII ENCONTRO que aconteceu em Guarabira (PB), num maravilhoso final de semana (18 a 20 de julho). Do nosso MFC, além do casal mefecista Vamberto/Marly, participaram do VIII ENCONTRO DOS AMIGOS DE ALAGOAS E GUARABIRA os mefecistas: Helion/Verônica; Luiz/Ângela; Miguel/Paty; Fiel/Claudete; Miltinho/Val; Cláudio/Beth; Jorge/Penha; Fernando/Luciana Fon; James/Fátima e Júlio/Sônia.

Vamberto prepara para este encontro, que acontecerá em Maceió, uma festa para 500 pessoas, com a participação musical da Banda Conexão Latina, entrega da Comenda “GENTE QUE FAZ A NOSSA ALAGOAS” a 10 personalidades alagoanas que mais se destacaram em 2008/2009, muito refrigerante, cerveja, água, whisky e um delicioso jantar. Será uma oportunidade de reencontrar os amigos numa festa de amigos.

Os passaportes para o evento já estão disponíveis ao preço de R$ 60,00 (sessenta reais) que dá direito ao acesso a Casa de Eventos Estratégia, jantar e bebidas (Open Bar) e poderão ser adquiridos em um dos pontos de vendas anunciados abaixo.


PONTOS DE VENDAS DO MFC
LEOPOLDO - 9981-3553 - GRUPO GIRASSOL
GILSON - 8833-8553 - GRUPO CASA SOBRE ROCHA
CLAUDIO - 9118-3852 - GRUPO MÃOS DADAS
DORGIVAN - 9306-3993 - GRUPO VIDA
ANTONINO - 9981-5114 - GRUPO AMIZADE
ERMIR - 8881-0601 - GRUPO AMIZADE
LUIZ HITA - 9982-6242 - GRUPO AMIZADE
BETO - 8802-3203 - GRUPO AMIZADE
HELION - 8857-9566 - GRUPO AMIZADE
CLAUDIO/BETE - 8828-1111 - GRUPO VIDA
JORGINHO - 9901-0306 - GRUPO CANÁ DA GALILÉIA
MIGUEL - 8802-9750
NETO - 9116-6488
AILSON - 9351-7150 - GRUPO CANÁ DA GALILÉIA
JAMES - 9981-0081 - GRUPO SORRISO
FERNANDO FON - 9306-9939 - GRUPO AMIGOS NA FÉ
JULIO/SÔNIA - 9982-3872 - GRUPO VIDA
FIEL/CLAUDETE - 9981-8587 - GRUPO AMIGOS PARA SEMPRE
ROBSON RN - 9941-0201

BENTO XVI NOMEIA CASAL MEFECISTA COMO MEMBROS DO CONSELHO PONTIFÍCIO PARA A FAMÍLIA

O Papa Bento XVI nomeou os presidentes nacionais do Movimento Familiar Cristão (MFC) da Argentina, Pablo Adrián Cavallero e Marcela Estela Benhaim Varela Cavallero, como membros do Conselho Pontifício para a Família, segundo informou nesta quarta-feira, 22, a Sala de Imprensa da Santa Sé.

Pablo Adrián Cavallero é de Buenos Aires, de 52 anos, doutor em Letras e especializado em línguas clássicas pela Universidade de Buenos Aires (UBA), e sua esposa, Marcela Estela Benhaim Varela de Cavallera, também de 52 anos, é bioquímica egressa da UBA, grafoanalista e professora de inglês.

Casados em 1981, têm 6 filhos. Os quatro maiores são dirigentes paroquiais.

Foram presidentes do MFC de Buenos Aires de 1996 a 2002 e presidentes nacionais do MFC de 2008 a 2011.

A nomeação do Papa tem uma duração de cinco anos.

Ao Conselho Pontifício para a Família, presidido pelo cardeal italiano Ennio Antonelli, instituído por João Paulo II em 1981, corresponde a promoção da pastoral e do apostolado no campo familiar, mediante a aplicação dos ensinamentos e orientações do magistério eclesiástico para ajudar as famílias cristãs a cumprirem sua missão educativa e apostólica.

Também promove e coordena os esforços pastorais relacionados ao problema da procriação responsável e anima, sustenta e coordena as iniciativas em defesa da vida humana em todos os estágios de sua existência, da concepção até a morte natural.





UM NOVO OLHAR SOBRE OS VALORES

Logo que retornei de férias escrevi sobre a reforma que fiz em meu consultório e sobre a retirada dos quadros com os diplomas conquistados na minha vida profissional. Em seu lugar mandei colocar uma foto gigante, onde estou junto à minha mulher e meus dez filhos. Contei que, depois de uma avaliação cuidadosa, havia percebido que a esta altura da vida o que me restava como algo de valor era mesmo a minha família.

De início, recebi reclamação das noras e genros por não ter colocado, também na mesma foto, os netos. Respondi-lhes dizendo que hoje tenho três, e amanhã posso ter dez. Nesse caso, teria que ir atualizando anualmente a foto, correndo o risco de aparecer nela cada vez mais velho.

Senti também um olhar de tristeza de alguns amigos que fomos conquistando durante a nossa vida. De um, até ouvi um comentário (denotando frustração) de que: “ter amigo é importante, mas família de fato é que é um valor perene”.
No entanto, o que mais me incomodava era essa exclamação: “que bela família doutor!”. Todas às vezes (e, várias vezes por dia) essa frase foi sendo repetida. De início, eu respondia sorrindo: “é mesmo, que linda família eu possuo”.

Depois que as pessoas saiam da sala, eu ficava olhando para a foto e refletindo que de fato possuo dez lindos filhos e uma maravilhosa e valente mulher. Amo e compreendo cada um deles de modo especial. Também não tenho nenhuma dúvida de que por eles sou amado. Cada filho para mim representa um sentido novo para seguir trabalhando e vivendo. Cada um isoladamente consegue preencher essa minha necessidade de ser pai, e gratifica com gestos e atitudes o meu esforço de ter partilhado a paternidade com tantos. Essa sensação de plenitude eu chamo de parcial felicidade. Quase realização.

No entanto, ser família exige outros predicados. É um compromisso muito mais sério. Ser família é nunca ter desconfiança da necessidade de estar presente para ver crescer a união e a solidariedade entre seus componentes. Na minha infância eu aprendi com minha mãe que ser família é ter coragem de morrer um pelo outro. Ser família é colocar sempre a minha necessidade em segundo lugar. Ser família é não ter ressentimentos. Ser família é estar sempre disposto a pedir perdão. Ser família é ter a confiança de que o outro sempre estará receptivo a entender a minha atitude. Ser família é estar permanentemente aberto ao perdão, sem nem esperar que o outro se mova nesta direção.

Conclusão: “mandei descer o retrato da parede”. Estou totalmente convencido de que família é um ideal em construção (estado de total felicidade), e a foto comprovadora podia passar para mim uma falsa sensação de dever cumprido. Ser família é tarefa comprida e inacabada, incompatível com uma simples e instantânea documentação fotográfica.
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quarta-feira, 22 de abril de 2009

MEFECISTA JAMES MAGALHÃES É HOMENAGEADO PELA ALAMAGIS

A Associação Alagoana de Letras e Artes de Magistrados (ALAMAGIS) homenageou, na última segunda-feira (13), o Coordenador Geral do Movimento Familiar Cristão de Maceió e Desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas, James Magalhães de Medeiros, durante solenidade na Escola Superior da Magistratura de Alagoas (ESMAL), às 19h30. Na ocasião, onze magistrados tomaram posse como sócios efetivos da associação.

James Magalhães recebeu a homenagem das mãos da presidente da ALAMAGIS, Maria Nita Silva. Na ocasião, o nosso coordenador James Magalhães também tomou posse como sócio efetivo da ALAMAGIS.

terça-feira, 21 de abril de 2009

HOMENAGEM AS MÃES

A Equipe de Eventos do Movimento Familiar Cristão de Maceió promove um Jantar Musical para homenagear as mães mefecistas no próximo dia 4 de maio no restaurante Stella Maris Grill, no bairro Jatiuca, com inicio previsto para as 20 horas.

"Haverá distribuição de rosas, sorteio de quatorze prêmios e muita musica e espiritualidade para homenagear as atuais e futuras mamães do nosso MFC, além é claro, de um gostoso jantar rodízio em um agradável ambiente com ar refrigerado". Disse Marly (Grupo Amizade), uma das organizadoras do evento.

O custo para aquisição dos convites é de R$ 20,00 (vinte reais) para adultos e R$ 10,00 (dez reais) para crianças de seis a doze anos, Crianças abaixo dos seis anos não pagam nada. Além do jantar rodízio, águas, refrigerantes e cervejas estão inclusas no valor pago.

Os convites já estão disponíveis com Cláudio e Seílza (Grupo Mãos Dadas) e serão distribuídos com os Coordenadores de Grupos de Base.

REUNIÃO COM COORDENADORES E TESOUREIROS

A Equipe Cidade do Movimento Familiar Cristão de Maceió e os Coordenadores e Tesoureiros dos Grupos de Base estarão reunidos na próxima terça-feira, 28, a partir das 19:30h no auditório da Faculdade de Teologia de Maceió, no bairro do Farol.

Importantes assuntos serão tratados, inclusive sobre a 26ª NUCLEAÇÃO que acontecerá em outubro próximo. Portanto, a presença de todos os coordenadores e tesoureiros nesta reunião é importante. Os orientadores dos grupos de base e assessores da Equipe Cidade também estão sendo convocados a participarem da reunião.

MFC MACEIÓ PARTICIPA DE SEMINÁRIO DA AQUIDIOCESE

Com a finalidade de oportunizar ao movimento leigo da Arquidiocese, um espaço de socialização de informações acerca dos instrumentos de participação social e de controle social pertinentes às políticas públicas e efetivar a participação do movimento leigo no espaço de diálogo social das políticas públicas no Estado, a partir de sua atuação nos vários segmentos sociais, a Arquidiocese de Maceió e o Conselho de Leigos promoveram sexta-feira (17) e sábado (18) para os Movimentos arquidiocesanos o SEMINÁRIO DE SOCIALIZAÇÃO E INFORMAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E DO CONTROLE SOCIAL no auditório da ESMAL na Rua Cônego Machado, no Farol.

“Foi um momento muito enriquecedor, proveitoso e inquietante! Descobrimos que fazemos muito pouco e que o compromisso e a participação nas causas políticas e sociais é um grande desafio aos cristãos de toda época. Faz parte da história do Movimento Familiar Cristão o engajamento nas lutas sociais e políticas. Precisamos acordar para a realidade social de exclusão em que vivemos e dar nossa contribuição!”. Disse Luciana Fon, mefecista e membro do Conselho de Leigos da Arquidiocese de Maceió.

Luciana Fon e Gastão mantiveram contato com o professor Pedro Guido que já se comprometeu em proferir uma palestra aos mefecistas maceioenses sobre este tema, com ênfase ao controle social que deverá acontecer em uma das Noites de Formação do MFC MACEIÓ.
Na esperança de que todos tenham aproveitado e se inquietado com o que foi falado no SEMINÁRIO DE SOCIALIZAÇÃO E INFORMAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E CONTROLE SOCIAL – organizado pelo CNLB – Arquidiocese de Maceió, o MFC MACEIÓ disponibiliza o material para estudo e orientação. A solicitação poderá ser feita através do e-mail: mfcmaceio@ibest.com.br.

sábado, 18 de abril de 2009

2º DOMINGO DA PÁSCOA







COMUNIDADES DE FÉ EM MISSÃO
Pe. Paulo Bazaglia, ssp

As narrativas de aparição de Jesus ressuscitado são sempre episódios de missão. Aos discípulos que estavam trancados por medo Jesus aparece e, mostrando mãos e lado com as marcas da crucifixão, identifica-se como o Filho ressuscitado: aquele que realizara a missão confiada pelo Pai, aquele que se entregara pelos outros até a morte de cruz, aquele que agora estava vivo na comunidade.

Vivo na comunidade, Jesus envia em missão, pondo-se no meio dos discípulos: ele é o centro da comunidade dos seguidores, e a certeza de sua presença enche os discípulos de alegria.

Ao aparecer, Jesus deseja a paz: a plenitude da vida e dos bens que permitem às pessoas viver na dignidade de filhas de Deus. E, ao desejar a paz, envia o Espírito Santo, soprando sobre os discípulos, repetindo o gesto de Deus ao criar o ser humano em Gênesis.

O envio do Espírito renova a criação, pois dá a cada um de nós a vida renovada segundo a ressurreição de Jesus. É o Espírito Santo enviado por Jesus que nos permite recordar hoje o que ele fez e disse e nos impulsiona, na fé, a continuar sua missão.

Felizes somos nós, que não vimos e cremos. Tomé, mesmo não tendo tocado em Jesus, precisou vê-lo para acreditar. Acreditar em Jesus é assumir a missão que ele nos confia. Missão de construir a paz, de construir comunidades onde se vença o medo, se viva o perdão e as pessoas sejam acolhidas e atuem como sujeitos de transformação.

Quem tem fé, de fato, não vive no medo e no fechamento. Fé é coragem e abertura, é alegria e missão. O Espírito do Ressuscitado abre portas e janelas, abre mentalidades e consciências e impulsiona à vivência comunitária da fé. Porque a fé não se vive sozinho: se para a família existe um lar, para a fé existe a comunidade. Em comunidade, vamos nos transformando e transformando o mundo, de acordo com a nova criação inaugurada por Jesus, de modo que ele continue sendo o centro de nossas comunidades e de nossas vidas.


EVANGELHO João 20,19-31
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – 19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. 20Depois destas palavras mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E depois de ter dito isto, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”. 24Tomé, chamado dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”. 26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. 27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. 28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” 29Jesus lhe disse: 'Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!” 30Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. 31Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome. – Palavra da salvação.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

VAMBERTO É HOMENAGEADO EM GUARABIRA (PB)

O vice-coordenador do Movimento Familiar Cristão de Maceió, empresário Vamberto Marinho foi agraciado, na noite desta sexta-feira, 17, no plenário da Câmara Municipal de Guarabira (PB), com a MEDALHA HONORÍFICA OSMAR DE AQUINO, a mais importante comenda concedida pelo município aos filhos ilustres.

Comerciante do segmento têxtil, Vamberto já foi homenageado com títulos honorários das cidades de Maceió, Marechal Deodoro e do Estado de Alagoas, através da Assembléia Legislativa.

“Entendo que a presente manifestação dessa Casa Legislativa, excede os sentimentos pessoais dos amigos, pela oficialização de um ato nobre, para manifestar a um cidadão conterrâneo, a excelência, o reconhecimento. O efeito construtivo do reconhecimento em todas as áreas da vida humana é significativo. A proporção do estímulo que no reconhecimento oferece se praticado com uma disciplina diária entre as pessoas, certamente teríamos uma sociedade mais agradecida. Posso até mesmo acreditar que a sociedade é vítima de dois perigos: o perigo do esquecimento e o perigo da familiaridade. Esquecer ou tornar comum os fatos conhecidos podem resultar na ingratidão, no esquecimento, na falta de estímulo. Neste caso, sou um homem privilegiado”. Afirmou Vamberto em seu discurso na Câmara de Vereadores de Guarabira.

Vamberto se destaca não apenas nas atividades empresariais, mas, sobretudo na atuação social nas cidades e comunidades onde está com sua marca instalada, promovendo diversas ações apoiadas na responsabilidade social, criando projetos filantrópicos. “Papai Noel Existe”, momento em que, no Natal, distribui presentes com crianças carentes, fazendo a alegria daqueles que pouco ou nada têm; fundou o grupo Mãos Dadas, voltado para atender famílias carentes de Maceió e é presidente de honra da Associação dos Pais e Amigos dos Leucêmicos de Alagoas (APALA) há mais de doze anos, são algumas das ações sociais desenvolvidas pelo empresário.

Vamberto é casado com Marly, tem cinco filhos, é coordenador do GRUPO AMIZADE e vice-coordenador da Equipe Cidade do MFC MACEIÓ.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

ARQUIDIOCESE DE MACEIÓ PROMOVE SEMINÁRIO DE SOCIALIZAÇÃO E INFORMAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E DO CONTROLE SOCIAL

O Conselho de Leigos da Arquidiocese de Maceió promove nesta sexta-feira (17) e sábado (18) para os Movimentos de Leigos o SEMINÁRIO DE SOCIALIZAÇÃO E INFORMAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E DO CONTROLE SOCIAL no auditório da ESMAL na Rua Cônego Machado, no Farol.

O investimento por pessoa é de R$ 15,00 (quinze reais) com direito a alimentação no local e as inscrições podem ser realizadas até às 8 horas desta sexta-feira (18). Os mefecistas maceioenses podem se inscrever por e-mail com Luciana Fon (E-mail: lucianafon@bol.com.br).

A Arquidiocese de Maceió em sua ação missionária tem despertado cada vez mais para a importância de enfrentar as mudanças sociais “com uma ação missionária e profética da Igreja”.

Oportunizar ao movimento leigo da Arquidiocese, um espaço de socialização de informações acerca dos instrumentos de participação social e de controle social pertinentes às políticas públicas e efetivar a participação do movimento leigo no espaço de diálogo social das políticas públicas no Estado, a partir de sua atuação nos vários segmentos sociais.

A programação se inicia nesta sexta-feira (17) às 18 horas com o credenciamento dos participantes previamente inscritos, às 18h30m haverá um momento de reflexão. A abertura acontecerá às 19 horas com Dom Antonio Muniz Fernandes, Arcebispo de Maceió, em seguida acontecerá a palestra “As Políticas Públicas Sociais e a Garantia dos Direitos Sociais” com a Dra. Valéria Correia.

No sábado (18) o Seminário reinicia às 8h30m com o momento de reflexão e às 9 horas a palestra “As Políticas Públicas Sociais e a Garantia dos Direitos Sociais” com Pedro Guido. Haverá plenárias, coffee breack e almoço para os participantes. O termino está previsto para as 17 horas.
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PADRE JOÃO NETO FALA SOBRE A PÁSCOA EM NOITE DE FORMAÇÃO

O Movimento Familiar Cristão proporcionou aos mefecistas maceioenses uma Noite de Formação com o Padre João Neto, que falou sobre a “Páscoa” na noite de ontem (15) no auditorio da Faculdade de Teologia, no bairro do Farol.

Para um auditório lotado de mefecistas dos diversos grupos de base, Padre João Neto explicou da importância da Páscoa que é um evento religioso cristão, considerado como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo (Vitória sobre a morte) depois da sua morte por crucificação que teria ocorrido nesta altura do ano 33 d.C. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses a partir desta data até ao Pentecostes. Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.

A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.

A suposta última ceia partilhada por Jesus e pelos discípulos é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos atermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Jesus por altura da hecatombe dos cordeiros do Pesach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta festividade.

Padre João Neto falou da importância do Movimento Familiar Cristão e da necessidade de seus membros seguirem os Evangelhos e viverem a verdadeira Páscoa Cristã.






HIPERTENSÃO MASCARADA

O diagnóstico de pressão alta (a não ser em situações especiais, quando o paciente já tem o coração doente) não deve mais ser feito apenas baseado nas medidas da pressão dentro dos consultórios médicos. A medida da pressão fora (em casa; no trabalho) torna-se quase obrigatória para afastar duas situações relativamente frequentes.

Uma delas, a mais comum, é a hipertensão do avental branco. O paciente ao chegar ao consultório, especialmente na presença do médico, altera muito a pressão. Mas se utilizarmos algumas formas científicas de medir a pressão fora do consultório ela (a pressão) será normal. Mais recentemente começamos a falar de uma nova modalidade, que é exatamente o contrário da hipertensão do avental branco. Denominada de hipertensão mascarada, é caracterizada pelo encontro de pressão normal no consultório e aumentada quando fora dele.

Essa modalidade é de detecção mais difícil, porque ainda estamos acostumados a diagnosticar a pressão alta tomando por base essas medidas tradicionais realizadas no interior dos consultórios.
Quais as consequências de não se ter esse tipo de hipertensão devidamente diagnosticado? Como o diagnóstico não é realizado, o tratamento não é estabelecido e o paciente fica exposto aos riscos de ter uma doença importante de forma escondida (mascarada).

A suspeita de se ter essa modalidade de hipertensão pode ser feita quando encontramos num paciente com pressão sempre normal alterações no coração, no cérebro, nos rins e, principalmente, nos vasos (em especial no fundo de olho). O paciente vai ao oftalmologista para um exame de rotina e ao ter o seu fundo de olho examinado o médico lhe pergunta se tem hipertensão? Naturalmente o paciente fala que não, mas deve ser orientado a procurar esclarecer o motivo daquela alteração (tão típica dos quadros de pressão alta) ter surgido.

Não conhecemos muito sobre essa modalidade nova de hipertensão, mas já sabemos que ela não anda sozinha, e sim agrupada a outros fatores de risco como: obesidade, estresse emocional e tabagismo (ou melhor, tabaquismo como me ensinou o querido professor Uedison Numeriano).

O maior problema é que a hipertensão mascarada tem sua gravidade comparada à hipertensão não controlada, e como tem os números de pressão “escondidos” torna-se uma nova inimiga ainda mais importante que a própria pressão alta “revelada”.

terça-feira, 14 de abril de 2009

O COMPROMISSO COM O OUTRO: UM EXERCÍCIO DE CIDADANIA E FÉ NA VIDA

A vida humana diferencia-se da vida animal em inúmeros aspectos bio-físico-sociais. Entretanto, nossa singularidade, o que nos faz realmente humano, são os diversos símbolos e significados simbólicos que atribuímos a nós mesmos, aos outros e a tudo o que nos cerca e que povoa o nosso universo moral, constituído de elementos tirados da materialidade e espiritualidade das nossas vidas.

O nosso universo moral é, então, aquilo que elegemos sozinhos, em família, em grupo ou em sociedade, e que nos faz sentir verdadeiramente humanos, dotados de um sentido de vida ao qual atribuímos valor e significado. Ao longo da nossa existência terrena elegemos o outro como o portador desses valores e significados. Depositamos nesse outro aquilo que acreditamos ser a nossa própria essência de vida. Porém, uma série de acontecimentos cotidianos e extra-ordinários, muitas vezes nos coloca em conflito com esse outro e, portanto, com a nossa própria essência humana.

Superar esses conflitos é, por seu lado, um desafio muitas vezes maior que a nossa própria capacidade de discernimento e enfrentamento do problema. Diante disso estamos sempre a nos perguntar: preocupar-se e querer cuidar do outro faz sentido e significa alguma coisa para a nossa vida? A resposta, ainda que cultural e socialmente deva ser sim, do ponto de vista da nossa individualidade, das nossas motivações pessoais pode, muitas vezes, não ser tão óbvia assim.

Esse conflito que nos desvia do caminho solidário encontro e cuidado com o outro acaba por abalar a nossa própria essência fundadora: não existe vida humana que não tenha sido estabelecida em comunhão com o intensamente humano e com o supremo divino. Construímos verdadeiramente nossa humanidade na exata medida que compartilhamos experiência, significado e sentido de vida entre humanos. Não há caminho que nos faça ser diferente.

O MFC acredita, piamente, que não há caminho em sentido diverso da solidariedade e do cuidado com o outro para que possamos realizar plenamente a nossa humanidade. Esse é o verdadeiro dom divino: a comunhão humana na terra. Mas esse dom só se efetiva enquanto ação de homens e mulheres que fazem à opção pelo outro. Quanto a isto, a forma de caminhar que nos faz percorrer nosso destino é aquela que nos permite conciliar fé e política: o mundo espiritual e o mundo material que, enquanto instrumentos do supremo divino e do intensamente humano, nos permite uma militância de valor em prol do outro, o nosso próximo, o incrivelmente nosso semelhante.

Mas não nos basta comungar a crença no outro para a afirmação da nossa humanidade. É preciso agir em prol do outro. Nossa ação, enquanto cidadãos cristãos devem ser profundamente marcados pela fé que nos move e pelas estratégias que adotamos para alcançar e cuidar do outro. A nossa estratégia militante consiste em ocupar e transformar os cenários público-políticos desonrados e sem valor em cenários de efetivação do bem e do interesse público pelas coisas verdadeiramente humanas. Nossa militância, portanto, tem que ser exemplar e estar assentada naquela outra qualidade fundamental que nos separa dos animais: o trabalho transformador da nossa própria natureza. Para isso é imprescindível uma prática política transformadora e educadora dos homens e mulheres para o bem comum. E isso, acreditamos nós do MFC, se faz com o nosso trabalho abnegado porque coroado com o dom do Espírito Santo. Venha militar conosco e cuidar do outro com a determinação de quem quer construir uma nação digna do seu povo.

Rita e Luiz Carlos Torres Martins
MFC Juiz de Fora – MG.


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segunda-feira, 13 de abril de 2009

SER JOVEM

Ser jovem é ser construtor de ideais,
desvelando gestos concretos com coragem e ousadia,
que se engrandecem quando o aplauso
da ribalta se esvazia.


Ser jovem é ser alvorada,
desbravando surpresas no meio das labutas
de cada dia,
e iluminando-se de serenidade
quando o crepúsculo se anuncia.


Ser jovem é ser militante de um mundo melhor,
pensando suas ações como aventuras que
mudam a história,
para projetar nos anos de seus porvir
sinais de sua vitória.

Ser jovem é ser trovador
cantando as lutas da liberdade
e celebrando as conquistas de uma nova humanidade.


Ser jovem é ser sonhador,
incitando a embriaguez da utopia
na construção de um novo que propicia.


A. S. Bogaz e Márcio Couto

sábado, 11 de abril de 2009

DOMINGO DA PÁSCOA




O AMOR VENCEU! VITÓRIA DA VIDA!
Pe. José Bortolini, ssp

Como entender o mistério da ressurreição? Alguns afirmam que é questão de fé. Mas há outro caminho, o do amor, algo tão forte que nem a própria morte consegue dominar e vencer. Se entendermos a profundidade e o alcance do amor, então compreenderemos que ele tem em si algo de divino, imortal. E, dessa forma, chegaremos à compreensão de que o amor ressuscitou Jesus, para nosso bem. O amor venceu!

Quem nos esclarece isso é o Discípulo Amado, que tem um relacionamento de amor para com Jesus. Num texto que fala tanto de túmulo (o evangelho de hoje), ele é quem nos arrasta com a força do amor e provoca em nós a fé na ressurreição: “Ele viu e acreditou”.

Bem diferente é a atitude de Simão Pedro, que perde a corrida e, pior, não alcança a fé – gerada pelo amor –, apesar de ver mais coisas que o Discípulo Amado (vê também o sudário). Ocorre que, no Evangelho de João, Simão Pedro, salvo raras exceções, representa a dificuldade e a resistência em aceitar Jesus do jeito que ele é, sem pretender que o Mestre seja como o discípulo (cf. 13,6-8 e 18,17ss). Quando não amamos, podemos enxergar inúmeras coisas, sem nada concluir. Ao contrário, o amor nos leva a ver coisas grandes nas pequenas, fazendo nascer a fé.

O Discípulo Amado espera que Pedro entre antes no túmulo porque Pedro tem uma tarefa que somente ele próprio poderá realizar: reconciliar-se com o Jesus do lava-pés, com o Jesus elevado numa cruz... Reconciliar-se com o amor que dá a vida, com o amor mais forte que a própria morte. Somente no capítulo 21 é que Simão Pedro “se encontra” e descobre sua vocação: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo”. Tornou-se Discípulo Amado, que acredita na vitória da vida e do amor.

EVANGELHO: João 20,1-9
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. 3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou. 9De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos. – Palavra da salvação.

SÁBADO DE ALELUIA

O Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do Cristianismo. Nas Filipinas, nação notoriamente católica, chama-se a este dia Sábado Negro. O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa.

Na tradição católica, é costume os altares serem desnudados, pois, tal como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia. As únicas celebrações são as que fazem parte da Liturgia das Horas. Além da Eucaristia, é proibido celebrar qualquer outro sacramento, excepto o da Confissão. São permitidas exéquias, mas sem celebração de missa. A distribuição da comunhão eucarística só é permitida sob a forma de viático, isto é, em caso de morte.

Muitas das igrejas de comunhão anglicana seguem estes mesmos preceitos. Já a Igreja Ortodoxa, bem como os ritos católicos orientais, seguem as suas próprias tradições e possuem terminologia própria para estes dias e respectivas tradições e celebrações. Como é de esperar, apesar de a Páscoa e os dias relacionados serem importantes para todas as tradições cristãs, do Mormonismo ao Catolicismo, as celebrações variam grandemente.

Antes de 1970, os católicos romanos deviam praticar um jejum limitado: por exemplo, abstinência de carne de gado, mas consumo de quantidades limitadas de peixe, etc. Em alguns lugares, a manhã do Sábado de Aleluia é dedicada à "Celebração das Dores de Maria", onde se recorda a "hora da Mãe", sem missa.

É no Sábado de Aleluia que se faz a tradicional Malhação de Judas, representando a morte de Judas Iscariotes.

No Sábado Santo, é celebrada a Vigília pascal depois do anoitecer, dando início à Páscoa.

Sábado: remonta à Criação, passa pelo Êxodo e vai até ao fim do Apocalipse.

quinta-feira, 9 de abril de 2009


Páscoa significa renascimento, renascer.

Desejamos que neste dia, em que nós cristãos, comemoramos o seu renascimento para a vida eterna, possamos renascer também em nossos corações.

Uma feliz e Santa Páscoa.

Equipe Cidade do MFC Maceió

NOITE DE FORMAÇÃO SERÁ DIA 15 COM PADRE JOÃO NETO

A equipe de Formação do Movimento Familiar Cristão de Maceió reunida na última segunda-feira, 6, definiu para a próxima quarta-feira, dia 15, às 19h30min, no auditório da Faculdade de Teologia (Rua Prof. Virgínio de Campos, 574 – Farol), a NOITE DE FORMAÇÃO deste mês de abril, que terá o tema “PÁSCOA”, tendo como palestrante o Padre João Neto.

A reunião coordenada pelo casal Helion e Verônica, aconteceu no prédio da empresa BONTEMPO e contou com a presença dos mefecistas Dorgivan e Virgínia, Fernando e Luciana Fon, Beto e Marli, Jorge, Sônia, Claudete e Fiel e James.

A NOITE DE FORMAÇÃO DO MFC foi criada com a finalidade de reunir mensalmente todos os mefecistas maceioenses para que os relacionamentos gerem um comportamento de afeição e amor, de fraternidade e de simpatia, resultando nas nossas grandes amizades fixadas ao plano de Deus, e é fundamental a presença de todos nestas reuniões de Formação.

Os mefecistas devem fazer uma corrente de convocação aos demais companheiros mefecistas para que todos se façam presentes nesta Noite de Formação, que será importante para nossa caminhada.” Afirmou Helion, Coordenador de Formação do MFC Maceió.





A ESTRANHA PEDAGOGIA DO PATINHO

Eu tenho um adorável e estranho amigo. Ele é um cardiologista de destaque nacional e nas horas vagas cultiva uma relação curiosa com os animais. Possui um cachorrinho de estimação (Pipo) que o acompanha no café matinal e senta-se à mesa com ele. Ele tem um especial interesse pelas notícias da televisão e, neste presente momento, está estudando um pouco do idioma inglês. Numa pequena granja que mantém em Atibaia, cria alguns outros animais, entre eles um peru que se chama Pedro Vitor. Cria também alguns cavalos e, de vez em quando, comemora os seus aniversários, com direito a bolos, velinhas e muita animação.

Justifica essa paixão enaltecendo a lealdade dos animais. Nunca estão mal humorados, e tampouco cobram dele alguma coisa. Sempre fazem festa com o mínimo que lhes oferece.

Essa introdução não é certamente para ressaltar apenas as estranhas estripulias de meu amigo. Vou aproveitar do que tenho aprendido com ele para refletir sobre a pedagogia da aprendizagem. Contou-me (ele) a seguinte experiência: havia em sua pequena granja uma grande galinha. Falo grande porque era uma galinha evoluída, daquelas que se presta para determinadas experiências educacionais (sem tremer o bico diante das adversidades). O que aprontou esse meu amigo? Colocou junto com alguns ovos da própria galinha um ovo de pato para ser chocado. A galinha desenvolveu todo o período de preparação para chocar os seus pintinhos, também chocando, sem saber, um ovo de pato.

Decorrido o prazo para a eclosão do ovo, surgem vários pintinhos e um patinho (que não era feio, apenas diferente dos outros pertencentes à mesma ninhada). A galinha, que era uma verdadeira educadora, foi encarando com naturalidade, sem se escandalizar com as diferenças, até porque o patinho ainda era uma criança. Quando a galinha saia para passear e procurar comida levava toda a ninhada. Os pintinhos, por serem também crianças, aceitaram sem nenhuma discriminação o irmão patinho (que, insisto, não era feio, sendo até mais bonitinho e menos peralta que os irmãos pintinhos).

Certo dia, a galinha estava de saída em busca de comida para os filhos, quando resolveu passar por perto de um pequeno lago. O patinho, que de natureza era pato, mesmo sem ter nada de tão diferente dos irmãos pintinhos, resolveu se atirar na água (porque a sua natureza lhe dizia ser de terra e água). A galinha mãe ficou desesperada, e largando os pintinhos (que marchavam tranquilamente na sua retaguarda) lançou-se no lago para tentar salvar o patinho (compromisso de educadora).

Não precisa nem dizer que quem quase morre afogada foi ela, porque sua natureza era a de ser galinha, mãe de pintinhos comportados e não de patinho de natureza apenas diferente.

Faz bom tempo que não encontro esse meu amigo, e nem sei se ele continua fazendo novas experiências. Para mim, essa estranha pedagogia do patinho (que não era feio, insisto) apenas serviu para desenvolver esse lado galinha, capaz de me atirar ao lago, mesmo sem saber nadar, quando percebo que meu filho (embora de outra natureza), não tem a sua criancice entendida e respeitada. Galinha pedagogicamente adequada é aquela que entende de naturezas diferentes, e não a que se satisfaz conduzindo a parte comportada da ninhada.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados.

Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era de fazer festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles. Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu Aldo enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai retiniam os ouvidos e logo se ausentavam sem dar o mínimo de atenção.

Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela uma placa com os dizeres: Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai”.

Mais tarde chamou o filho, levou-o até o celeiro e disse: “Meu filho, eu já estou velho. Quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca, sim, ela é para você, eu quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse você se enforcará nela. O jovem riu, achou absurdo, mas para satisfazer o pai prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer. O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como o pai havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer: “Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais...”

Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava. A passos lentos se dirigiu ao celeiro. Entrando viu a forca e a placa empoeirada e disse: “Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos desta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada”.

Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e disse: “Ah, se eu tivesse uma nova chance!”. Então pulou, sentiu por um instante, a corda apertar sua garganta. Mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente. O rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram as jóias, esmeraldas, perolas e diamantes. A forca estava cheia de pedras preciosas, e por fim um bilhete que dizia:

- “ESSA É A SUA NOVA CHANCE, EU TE AMO MUITO”.

Assina: SEU PAI

domingo, 5 de abril de 2009

GRUPO VIDA

Casais militantes do MFC MACEIÓ cujos respectivos grupos de origem estavam extintos sentiram–se alijados dos compromissos básicos do nosso Movimento: das reuniões periódicas e necessárias, das práticas desenvolvidas para decisões fundamentais e vivenciais e fraternais do grupo como um todo. Daí a idéia de criar um novo grupo de base.

Os casais PAULO e MARILÚCIA, VAVÁ e MARIA, BETUCA e TÂNIA, VALVERDE e ROSA, JULIO e SONIA, CLÁUDIO e BETH, se reuniram na residência de PORFÍRIO e GAL, em 5 de agosto de 1995, instituindo, assim, o novo grupo de base que, por idéia da Gal e por unânime concordância, foi chamado de GRUPO VIDA.

Com o GRUPO VIDA em plena atividade, foram incorporados ANA SORIANO, GERALDO e NAZARÉ, PÉRICLES e ULA, VICENTE e SOCORRO, DORGIVAN e VIRGINIA, EDELZITO e VERA e como casal convidado, TIÃO e SUELY que são membros do Grupo Caná da Galileia.

Hoje, o GRUPO VIDA está consolidado, está encravado sobre a rocha cristã e fixado às grandes amizades que envolvem seus componentes.

Até agora, o GRUPO VIDA, sempre esteve presente em todos os eventos patrocinados pelo MFC e nunca deixou de realizar as suas reuniões quinzenais, onde se realizam debates de vários assuntos necessários ao desenvolvimento do grupo e do MFC.

Por falta de um local adequado, o GRUPO VIDA guarda todo o acervo, completo, dos documentos originais, quadrantes, fotografias e relatórios, do período de 1980 a 2008, que possibilitaram a realização do livro “DOCUMENTO HISTÓRICO DO MFC MACEIÓ” de autoria de Mário Humberto Peixoto Lima, o popular BETUCA.
(Clique na imagem para ver em tamanho real)
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sábado, 4 de abril de 2009

VALVERDE: TRÊS NOMES DE UMA ESTRELA MEFECISTA






Certa feita, durante uma viagem de avião, um amigo contou-me uma história e esta história versava sobre o seu nome, então ele dizia, não gosto do meu nome! Porque se refere a um sobrenome espanhol que nada tem haver com a cultura brasileira. O certo, é que ele não estava satisfeito, demonstrava muito bem sua insatisfação. Foi quando lhe perguntei o porquê da palavra e qual seria a sua origem? Contou que sua mãe era leitora de romances e que em um dos contos encontrou o tal nome, encantada com a palavra, resolveu denominar o filho. Diante da explicação do amigo, elogiei o nome, dizendo que era diferente e representava um destaque singular.

Hoje, teimosamente, fazendo uso da amizade que nos une, resolvi por conta própria, como conhecedor do trabalho de evangelização do meu amigo irmão, fazer com que todos perceba que o nome de batismo do amigo tinha uma forte razão de ser, coisa do destino, como as previsões dos sábios, astrólogos e profetas que enxergavam adiante o futuro das pessoas; dou-lhe um pseudônimo VAIVERDE, por que longe vão os caminheiros de Jesus, e meu irmão é um desses mensageiros incansável, que faz da BOA NOVA de CRISTO o Canto que Encanta, que Transforma, que Liberta, Acalma, Santifica e Salva. Neste binômio está o VAI, do envio, dos que são missionários, caminham sem cessar, bate de porta em porta, visita os doentes, dar água a quem tem sede, cura os paralíticos com suas palavra de conforto e de amor, ama a todos sem distinção. VERDE porque é vida, representa a esperança e como bem diz o salmo 23,1-2 “O senhor é meu pastor, nada me falta. Em verdes pastagens me faz repousar; para fontes tranqüilas me conduz”, muitos o segue e buscam no SEU exemplo de BOM CRISTÃO a fortaleza para como Ele, fazer Novas Todas as Coisas: denunciando, investigando, protegendo, orando, promovendo o bem comum, no combate a Injustiça.

Meu Irmão VALVERDE, sempre fostes um VALEVERDE, admiro o teu trabalho e o teu exemplo, e digo, sou mefecista meia tigela diante de tua sabedoria, teu exemplo e teu amor a Cristo e aos Irmãos, e como a luta continua, digo avante, porque és obstinado e a messe é grande. Que Você seja sempre este Vale de Esperança e de Amor.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

GRUPO AMIZADE

Durante a 10ª Nucleação do Movimento Familiar Cristão de Maceió, realizada em outubro de 1994, nasceu o GRUPO AMIZADE, formado pelos casais Sandra e Ermi, Marly e Beto, Margot e Arthur, Verônica e Helion, Anginha e Luizinho, Geralda e Wilza e Antonino.

O grupo, se conheceu no encontro e desde os primeiros momentos criaram laços muito fortes de amizade e amor, surgindo assim o nome carinhoso de GRUPO AMIZADE.

Durante esses 15 anos de atuação mefecista, o GRUPO AMIZADE vem desenvolvendo um trabalho de evangelização e ações filantrópicas em parcerias com outros grupos e entidades ligadas à Igreja Católica Apostólica Romana.

Com o mesmo entusiasmo que praticam a religiosidade, o GRUPO AMIZADE é bastante ativo nas atividades sociais, promovendo constantemente o encontro dos participantes do grupo em eventos de lazer, proporcionando uma melhor integração do grupo.

Seus integrantes são participantes ativos das ações promovidas pelo Movimento Familiar Cristão, tendo seus membros participados nos últimos três anos de todos os momentos do MFC Maceió.

(Clique na imagem para ver em tamanho real)

PAPA NOMEIA CÔNEGO HENRIQUE SOARES NOVO BISPO AUXILIAR DE ARACAJU

O papa Bento XVI nomeou, nesta quarta-feira, 1º de abril, o cônego Henrique Soares da Costa como bispo auxiliar da arquidiocese de Aracaju, no estado de Sergipe. A nomeação atende ao pedido do arcebispo da capital sergipana, dom José Palmeira Lessa.

Cônego Henrique, 45, é alagoano de Penedo. Fez seus primeiros estudos em Junqueiro (AL) e em Maceió. De 1981 a 1984 fez o Seminário de Maceiro e, em 1984, recebeu o bacharelado em Filosofia pela Universidade Federal de Alagoas. De 1985 a 1989 foi noviço no Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro, e no Mosteiro Trapista de Nossa Senhora do Novo Mundo, no Paraná.

Em 1990, volta para o Seminário de Maceió onde inicia a Teologia. No ano seguinte, vai para Roma e conclui a Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana com mestrado em Teologia Dogmática.

Ordenado padre em 15 de agosto de 1992, cônego Henrique é reitor da Igreja Nossa Senhora do Livramento, em Maceió, desde 1994. Foi professor de teologia no Seminário Provincial de Maceió e no Curso de Teologia do centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC). Lecionou, ainda, no Instituto Franciscano de Teologia, em Olinda, e no Instituto Sedes Sapientiae, em Recife.

Na arquidiocese de Maceió, foi membro do Conselho Presbiteral, do Cabido Metropolitano, do Colégio de Consultores; vigário episcopal para os leigos e coordenador da Comissão de Formação Política e responsável pelos diáconos permanentes.
Fonte: CNBB