segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

MFC/SP - Reunião do Conselho e Encontro marcados.

O Conselho Estadual do Movimento Familiar Cristão de São Paulo estará reunido nos dias 19 e 20 de fevereiro na cidade de Tupã com a presença do casal Edimar e Margarida, coordenadores estaduais e as coordenações de cidades de todo o estado.

A coordenação estadual de São Paulo já definiu para o dia 15 de maio o 1º Encontro Paulista do MFC (EPA), na cidade de Descalvado. Será um encontro único, diferente de tudo que já aconteceu no MFC paulista.

ENCONTRO DE NOIVOS - MFC VITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA

O Matrimônio é uma das maneiras de realizar essa vocação. É para isso que o Encontro de Noivos prepara os casais de noivos, para bem celebrarem o Sacramento Matrimônial e, principalmente, desenvolver uma vida a dois harmoniosa e cristã. O trabalho não para por aí, mas também quer incentivar os casais a perseverarem na fé após o casamento, freqüentando nossa paróquia, ou àquela mais próxima de onde residem, participando das pastorais na comunidade. Temos plena convicção que casais maduros que porventura assumam o Sacramento do Matrimônio irão gerar famílias sadias, portanto esta é a nossa forma de contribuir com uma sociedade melhor.

Ao final do encontro, os noivos recebem um certificado de participação do Encontro de Noivos preparatório para o matrimônio.

Encontro de Noivos (Dias 04, 05 e 06 de Fevereiro 2011)
Realização: Movimento Familiar Cristão - Área Catedral
Paróquia Nossa Senhora das Vitórias - Vitória da Conquista/BA

"Ao criar por amor a humanidade à sua imagem, Deus
inscreveu no homem e na mulher a vocação, e, portanto,
a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão" 

BERNARDO - ANIVERSARIANTE DO DIA

UM PAÍS EM DESENVOLVIMENTO

Gilson Romeiro - Grupo Mãos Dadas

Gilson Romeiro
Grupo Mãos Dadas
Movimento Familiar Cristão/Alagoas

Será que nós cristãos temos que aguentar o intolerável, ou tentar simplesmente não enxergar que nosso país está no caos?... Precisamos dá nossa resposta à sociedade vigiando e gritando por um país verdadeiramente cidadão.

Impressionante como nós brasileiro somos tolos, vendo no nosso dia a dia desastre de magnitude exorbitante e quando não falamos nada, o aceitamos, o pior de tudo é que nos colocam na situação de países desenvolvidos, não dá para vê tanto desastre no Brasil onde muitos cidadãos estão perdendo tudo que tem e que construiu ao longo de sua vida, e o pior perdendo sua vida e de entes queridos.

Precisamos da um basta nisso tudo, caso queiramos ser um país em desenvolvimento e com economia em ascensão temos que cuidar primeiramente de infra-estruturar do país inteiro, “existe muita gente pobre no Brasil”, ou não querem enxergar isso? Cidadania é um dever absoluto do Estado, mas precisamos forçar a classe política a deixar de ser “Hipócrita”, acabam falando, falando e nada se resolve claro resolve-se o que interessa a cada um deles, até porque só olham para seus umbigos.

O interessante de tudo isto é a maioria dos brasileiros acabam agindo de forma igual à classe política, mas é explicável todo isso, muitos não tem um referencial e ao ver exemplos de individualistas multiplicados pela mídia brasileira, acabam achando que tudo é normalíssimo. O que fazer pra corrigir tais erros, com uma população que nem tempo de olha o que é certo ou errado, correm tanto para sobreviver tentando achar a tal cidadania que se esquece de olhar ao seu redor e melhorar seus atos de correção ética. Há! Que ética? A ética mostrada pelos políticos?

Que cidadãos realmente temos que ser? O que tenta viver correndo para se alimentar, digo, tentando se alimentar! Ou aquele que concorda com tudo porque já tem sua vida estabilizada? Perguntas todas interessantes! Porém de difícil resposta pela maioria da sociedade.

O que nos resta como participe da sociedade e mentores diretos da riqueza brasileira, até porque a carga de impostos brutalmente colocados pelo estado, mostrar que não é país que esta em desenvolvimento, mas uma pequena classe econômica que ora esta com toda riqueza brasileira. “MUITOS SEM NADA, POUCOS COM TUDO” como disse o compositor Renato Russo:

QUE PAÍS É ESSE
Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, nas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na
morte eu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

UM PAÍS EM DESENVOLVIMENTO

Gilson Romeiro - Grupo Mãos Dadas
Gilson Romeiro
Grupo Mãos Dadas
Movimento Familiar Cristão/Alagoas

Será que nós cristãos temos que aguentar o intolerável, ou tentar simplesmente não enxergar que nosso país está no caos?... Precisamos dá nossa resposta à sociedade vigiando e gritando por um país verdadeiramente cidadão.

Impressionante como nós brasileiro somos tolos, vendo no nosso dia a dia desastre de magnitude exorbitante e quando não falamos nada, o aceitamos, o pior de tudo é que nos colocam na situação de países desenvolvidos, não dá para vê tanto desastre no Brasil onde muitos cidadãos estão perdendo tudo que tem e que construiu ao longo de sua vida, e o pior perdendo sua vida e de entes queridos.

Precisamos da um basta nisso tudo, caso queiramos ser um país em desenvolvimento e com economia em ascensão temos que cuidar primeiramente de infra-estruturar do país inteiro, “existe muita gente pobre no Brasil”, ou não querem enxergar isso? Cidadania é um dever absoluto do Estado, mas precisamos forçar a classe política a deixar de ser “Hipócrita”, acabam falando, falando e nada se resolve claro resolve-se o que interessa a cada um deles, até porque só olham para seus umbigos.

O interessante de tudo isto é a maioria dos brasileiros acabam agindo de forma igual à classe política, mas é explicável todo isso, muitos não tem um referencial e ao ver exemplos de individualistas multiplicados pela mídia brasileira, acabam achando que tudo é normalíssimo. O que fazer pra corrigir tais erros, com uma população que nem tempo de olha o que é certo ou errado, correm tanto para sobreviver tentando achar a tal cidadania que se esquece de olhar ao seu redor e melhorar seus atos de correção ética. Há! Que ética? A ética mostrada pelos políticos?

Que cidadãos realmente temos que ser? O que tenta viver correndo para se alimentar, digo, tentando se alimentar! Ou aquele que concorda com tudo porque já tem sua vida estabilizada? Perguntas todas interessantes! Porém de difícil resposta pela maioria da sociedade.

O que nos resta como participe da sociedade e mentores diretos da riqueza brasileira, até porque a carga de impostos brutalmente colocados pelo estado, mostrar que não é país que esta em desenvolvimento, mas uma pequena classe econômica que ora esta com toda riqueza brasileira. “MUITOS SEM NADA, POUCOS COM TUDO” como disse o compositor Renato Russo:

QUE PAÍS É ESSE
Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, nas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na
morte eu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

domingo, 30 de janeiro de 2011

CORREIO MFC BRASIL Nº 254


Formar pessoas é um processo permanente que se realiza na convivência e na comunicação interpessoal entre os mais próximos, e se complementa nas relações sociais ampliadas, especialmente através da escola, da leitura, dos meios de comunicação social e da participação em estruturas sociais e eclesiais intermediárias.
A convivência e a comunicação entre as pessoas mais próximas, entre as quais existam laços de afeto e confiança, são os fatores decisivos para o desenvolvimento da personalidade. O exemplo de vida, os princípios éticos que orientam comportamentos dos que convivem mais de perto, no cotidiano, são marcantes na formação das pessoas, no interior ou fora do ambiente familiar. Mas a família é, ou deveria ser, o lugar privilegiado para essa convivência humanizadora.

Família formadora de pessoas (I)
Helio Amorim*

A função de formar pessoas, na família, não é uma atribuição exclusiva dos pais em relação aos filhos. Tem mão dupla ou múltipla. É um processo permanente que envolve todos os membros da família. Não só os filhos, mas os pais e outros membros da família vão amadurecendo sua própria personalidade, nos seus múltiplos aspectos social, afetivo, emocional, sentimental, intelectual. Esse movimento ocorre no confronto cotidiano, ora convergente, ora conflitivo, com seus filhos e filhas que deles absorvem e reelaboram experiências e conhecimentos, devolvendo-os freqüentemente modificados. Retornam freqüentemente como questionamentos vivos às convicções dos pais.
Na formação da pessoa, trata-se de apoiar o desenvolvimento dos impulsos que Deus colocou em cada ser humano, orientando-os para uma verdadeira humanização, contribuindo para que não sejam sufocados, exacerbados ou desviados dessa direção humanizadora.

O primeiro, o impulso de viver, de buscar uma apreciável qualidade de vida, é frequentemente sufocado pela situação de pobreza e de miséria, problemas sociais gravíssimos cuja solução escapa das possibilidades da família, isoladamente.

Mas vemos, também, a exacerbação desse impulso nas famílias das classes médias que, bombardeadas pela propaganda, incapazes de estabelecer limites, induzem seus membros a uma busca desenfreada de posse de bens materiais, consumo e prazer, e até a péssimos hábitos de alimentação e lazer, como respostas equivocadas ao anseio por crescente qualidade de vida. As consequências costumam ser a insatisfação crônica, a angústia própria da busca de maiores rendimentos para sustentar o padrão desregrado de consumo. Também são consequentes o aumento da carga de trabalho, a perda de capacidade de ajuda aos que vivem em condições de pobreza e miséria, o desenvolvimento de uma mentalidade hedonista e consumista desumanizadora. Até surgirão muitas vezes problemas de saúde e de desenvolvimento físico e mental.
Não se pretende que a família bloqueie, e sim, ao contrário, valorize em seus membros a busca saudável de qualidade de vida, de alegria e prazer. Mas que exercite uma saudável austeridade nessa busca, desmistificando as mensagens que a identificam com a posse e consumo desmedido de bens materiais e formas frustrantes de prazer efêmero e desgastante, dentre as quais a sempre presente ameaça do alcoolismo e das drogas. Para as famílias das classes menos favorecidas, nem se pode falar em qualidade de vida, quando o desafio é a sobrevivência biológica, na luta contra a fome e a doença, por teto para morar ou terra para cultivar.

Na formação da pessoa, o impulso de socialização encontra na família um cenário privilegiado. A estreita convivência, quando a família dispõe de uma moradia digna, com espaços e privacidade adequados, cria condições favoráveis para um relacionamento interpessoal mais profundo e humanizador.

Grande número de famílias não desfruta desse privilégio. Entretanto, mesmo naquelas famílias em que essas condições físicas de moradia estão razoavelmente atendidas, as relações intrafamiliares também podem ser desgastantes e minar toda possibilidade de um encontro verdadeiro entre pessoas.
O principal obstáculo para esse encontro interpessoal humanizador é estarem todos, frequentemente, presos a papéis e funções que sufocam a capacidade de serem simplesmente pessoas. Fixar-se no papel de pai, mãe, marido, esposa, filho, com suas respectivas funções a serem exercidas vinte e quatro horas por dia, é fatal para uma verdadeira socialização que só se realiza no encontro de pessoas, sem suas máscaras funcionais. Há momentos para umas e outras. Mas estas devem predominar sobre aquelas, na família. Há exemplos de papéis mal formulados especialmente desastrosos. O homem autoritário que, em nosso contexto ainda machista, se assume como chefe da família, ou cabeça do casal, não tem condições de estabelecer com a esposa e filhos uma verdadeira relação interpessoal. A mulher submissa e serviçal que se assume como responsável pela solução de todos os problemas familiares e dedica heroicamente todo o seu tempo a essa função, acaba por se anular como pessoa e não será capaz de manter um verdadeiro encontro interpessoal com as próprias pessoas a que pretende servir. O filho educado para ser dependente das ordens e instruções de seus pais, sem outras responsabilidades familiares senão a obediência às regras próprias do seu papel, não aprenderá a relacionar-se como pessoa, nem mesmo com seus pais e irmãos.
O relacionamento interpessoal verdadeiro supõe a capacidade de os personagens saberem se desvencilhar de suas máscaras funcionais e se encontrarem simplesmente como pessoas, revelando seus sonhos e medos, suas convicções e dúvidas, as expressões simbólicas de seus sentimentos e afetos, seus projetos de vida e preocupações, sua força e suas debilidades, sua sabedoria e ignorância, o perdão e os conselhos pedidos e oferecidos. Também a acolhida respeitosa à idéia diferente e à proposta inesperada, o risco aceito com aflição, em suma, tudo o que nos revela como pessoas e não personagens de uma coreografia mal encenada.
O desenvolvimento de uma afetividade madura passa por essa forma de relacionamento interpessoal profundo, seja entre os esposos, seja entre pais e filhos e demais membros da família. Nas famílias regidas por um casal, o seu relacionamento afetivo, vivenciado de forma transparente, com suas representações simbólicas habituais, é uma resposta visível ao impulso para o encontro homem-mulher, já então vivenciado. Mas é, ao mesmo tempo, estímulo para o desenvolvimento harmonioso e humanizador desse mesmo impulso nos seus filhos e filhas, como elemento essencial na sua formação como pessoas.
Nas classes sociais despossuídas, a falta de moradia digna desse nome, a desestruturação dolorosa e a instabilidade familiar muitas vezes imposta pela miséria, desemprego habitual, mobilidade geográfica em busca de trabalho e tantas outras dificuldades, essa função de socialização fica duramente prejudicada.
(Conclui no próximo Correio).
*Extraído de “Descomplicando a fé”. Editora Paulus.

PARA DESCONTRAIR: Um pra mim, um pra você.


POSTADO NO BLOG DO MFC REENCONTRO - VITÓRIA DA CONQUISTA (BA)

HOJE, 72ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN

LITURGIA DO 4º DOMINGO DO TEMPO COMUM


 Neste domingo das bem-aventuranças, reunimo-nos em volta de Jesus para ouvir sua proposta de vida e felicidade. Sonhamos com uma vida feliz, infelizmente, muitas vezes, a procuramos por caminhos indevidos. As bem-aventuranças representam o verdadeiro caminho para uma vida de fé, justiça e nos apontam o verdadeiro caminho para que possamos encontrar a felicidade e proporcioná-la àqueles que compartilham conosco o cotidiano de nossas vidas. Ao nos proclamar “felizes”, Jesus nos diz que temos responsabilidades para com a construção do Reino dos Céus. Assim, os pequenos e pobres são portadores da salvação, pois Deus escolheu os fracos para confundir os fortes. Estejamos atentos ao projeto de vida proposto pelas bem-aventuranças.

4º Domingo do Tempo Comum
“As Bem-Aventuranças”
1ª Leitura: Livro do Profeta Sofonias 2,3;3,12-13
Salmo: 145
2ª Leitura: Carta de São Paulo aos Coríntios 1, 26-31
Evangelho: Mateus 5,1-12
 -
EVANGELHO - Mateus 5,1-12
Naquele tempo, vendo Jesus as multidões, subiu um monte e sentou-se. Os seus discípulos chegaram perto dele, e ele começou a ensiná-los.

Jesus disse:

- Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do Céu é delas.

- Felizes as pessoas que choram, pois Deus as consolará.

- Felizes as pessoas humildes, pois receberão o que Deus tem prometido.

- Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, pois ele as deixará completamente satisfeitas.

- Felizes as pessoas que têm misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia delas.

- Felizes as pessoas que têm o coração puro, pois elas verão a Deus.

- Felizes as pessoas que trabalham pela paz, pois Deus as tratará como seus filhos.

- Felizes as pessoas que sofrem perseguições por fazerem a vontade de Deus, pois o Reino do Céu é delas.

- Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnia contra vocês por serem meus seguidores. Fiquem alegres e felizes, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês.

Palavra da Salvação – Glória a vós, Senhor.

HOMILIA PROF. DIÁCONO MIGUEL A. TEODORO
Segundo a tradição do Primeiro Testamento, a Moisés, na montanha, foi atribuída a Lei, a qual, usada como instrumento de favorecimento das elites religiosas e econômicas, se tornou extremamente opressora e excludente do povo. Os trabalhadores empobrecidos, em condições precárias de vida, não tinham como observar os inúmeros preceitos da Lei, sendo considerados "pecadores", e ficavam em débito com os códigos de purificação a serem cumpridos no Templo de Jerusalém, mediante ofertas e sacrifícios. Por outro lado, as elites religiosas e econômicas vinculadas ao Templo e às sinagogas, cumprindo esses códigos, julgavam-se "puras", "justas" e "santas".

Agora, na montanha, Jesus proclama as bem-aventuranças como o caminho da libertação e do amor, para ser o fermento da transformação do mundo.

As bem-aventuranças não têm o mesmo caráter que os mandamentos. Elas são um convite e uma proposta de vida nova, na prática da justiça que conduz à paz (cf. primeira leitura). Priorizando o direito à vida plena, conforme a vontade do Pai, Jesus empenha-se em remover as cadeias da lei injusta e opressora. Realiza-se o anúncio de Maria em seu cântico por ocasião da visita a sua prima Isabel, ambas grávidas: "[Deus] agiu com a força de seu braço, dispersou os homens de coração orgulhoso. Depôs os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Cumulou de bens os famintos e despediu os ricos de mãos vazias" (Lc 1,51-53). Lucas, no seu evangelho, apresenta quatro bem-aventuranças para os pobres em contraste com as quatro lamentações sobre os ricos (Lc 6,20-26).

A esperteza, a ambição da riqueza, a sede de poder na acumulação de bens, que são a "sabedoria" deste mundo, representam na realidade loucura e perdição diante de Deus; por sua vez, os pobres que se reúnem fraternalmente nas comunidades dos discípulos de Jesus, encontram a vida em abundância, em comunhão com Deus (cf. segunda leitura).

Os pobres descobrem seu espaço nas novas comunidades onde se vive a partilha. Os que choram passam a sorrir no novo convívio fraterno. Os mansos cativam os corações aproximando-os entre si. Os que têm fome e sede de justiça clamam e questionam a sociedade opressora, exploradora e excludente, empenhando-se na construção de uma nova sociedade, justa e fraterna.

Os misericordiosos, cheios de compaixão, libertam aqueles que têm a consciência carregada de culpabilidade, moldada sob a ideologia do sistema opressor. Os de coração puro são sensíveis a tudo o que há de bom e digno nos irmãos, valorizando cada um, sem nenhuma discriminação.

Os pacíficos se comprometem na construção de um mundo livre da ambição e da violência daqueles que, seduzidos pela acumulação de riquezas, fazem a guerra e tiram o alimento dos pobres para transformá-lo em armas de destruição maciça. A prática libertadora do amor subverte a ordem dos ricos poderosos e violentos. Quem assume essa prática fica sob a ameaça da perseguição e da difamação. E muitos foram os que tiveram a vida imolada por sua solidariedade com os empobrecidos, humilhados e explorados. Porém, a alegria de unir sua vida com a vida de todos, em comunhão com o Pai, é eterna.

Na narrativa deste evangelho pode-se reconhecer toda a teologia do evangelista, cuja essência resume-se na Justiça de Deus.

ORAÇÃO
Pai, move-me pelo Espírito a trilhar o caminho da santidade, colocando minha vida em tuas mãos e buscando viver as bem-aventuranças proclamadas por teu Filho Jesus.

sábado, 29 de janeiro de 2011

CORREIO MFC BRASIL Nº 254


Formar pessoas é um processo permanente que se realiza na convivência e na comunicação interpessoal entre os mais próximos, e se complementa nas relações sociais ampliadas, especialmente através da escola, da leitura, dos meios de comunicação social e da participação em estruturas sociais e eclesiais intermediárias.
A convivência e a comunicação entre as pessoas mais próximas, entre as quais existam laços de afeto e confiança, são os fatores decisivos para o desenvolvimento da personalidade. O exemplo de vida, os princípios éticos que orientam comportamentos dos que convivem mais de perto, no cotidiano, são marcantes na formação das pessoas, no interior ou fora do ambiente familiar. Mas a família é, ou deveria ser, o lugar privilegiado para essa convivência humanizadora.
Família formadora de pessoas (I)
Helio Amorim*
A função de formar pessoas, na família, não é uma atribuição exclusiva dos pais em relação aos filhos. Tem mão dupla ou múltipla. É um processo permanente que envolve todos os membros da família. Não só os filhos, mas os pais e outros membros da família vão amadurecendo sua própria personalidade, nos seus múltiplos aspectos social, afetivo, emocional, sentimental, intelectual. Esse movimento ocorre no confronto cotidiano, ora convergente, ora conflitivo, com seus filhos e filhas que deles absorvem e reelaboram experiências e conhecimentos, devolvendo-os freqüentemente modificados. Retornam freqüentemente como questionamentos vivos às convicções dos pais.
Na formação da pessoa, trata-se de apoiar o desenvolvimento dos impulsos que Deus colocou em cada ser humano, orientando-os para uma verdadeira humanização, contribuindo para que não sejam sufocados, exacerbados ou desviados dessa direção humanizadora.
O primeiro, o impulso de viver, de buscar uma apreciável qualidade de vida, é frequentemente sufocado pela situação de pobreza e de miséria, problemas sociais gravíssimos cuja solução escapa das possibilidades da família, isoladamente.
Mas vemos, também, a exacerbação desse impulso nas famílias das classes médias que, bombardeadas pela propaganda, incapazes de estabelecer limites, induzem seus membros a uma busca desenfreada de posse de bens materiais, consumo e prazer, e até a péssimos hábitos de alimentação e lazer, como respostas equivocadas ao anseio por crescente qualidade de vida. As consequências costumam ser a insatisfação crônica, a angústia própria da busca de maiores rendimentos para sustentar o padrão desregrado de consumo. Também são consequentes o aumento da carga de trabalho, a perda de capacidade de ajuda aos que vivem em condições de pobreza e miséria, o desenvolvimento de uma mentalidade hedonista e consumista desumanizadora. Até surgirão muitas vezes problemas de saúde e de desenvolvimento físico e mental.
Não se pretende que a família bloqueie, e sim, ao contrário, valorize em seus membros a busca saudável de qualidade de vida, de alegria e prazer. Mas que exercite uma saudável austeridade nessa busca, desmistificando as mensagens que a identificam com a posse e consumo desmedido de bens materiais e formas frustrantes de prazer efêmero e desgastante, dentre as quais a sempre presente ameaça do alcoolismo e das drogas. Para as famílias das classes menos favorecidas, nem se pode falar em qualidade de vida, quando o desafio é a sobrevivência biológica, na luta contra a fome e a doença, por teto para morar ou terra para cultivar.
Na formação da pessoa, o impulso de socialização encontra na família um cenário privilegiado. A estreita convivência, quando a família dispõe de uma moradia digna, com espaços e privacidade adequados, cria condições favoráveis para um relacionamento interpessoal mais profundo e humanizador.
Grande número de famílias não desfruta desse privilégio. Entretanto, mesmo naquelas famílias em que essas condições físicas de moradia estão razoavelmente atendidas, as relações intrafamiliares também podem ser desgastantes e minar toda possibilidade de um encontro verdadeiro entre pessoas.
O principal obstáculo para esse encontro interpessoal humanizador é estarem todos, frequentemente, presos a papéis e funções que sufocam a capacidade de serem simplesmente pessoas. Fixar-se no papel de pai, mãe, marido, esposa, filho, com suas respectivas funções a serem exercidas vinte e quatro horas por dia, é fatal para uma verdadeira socialização que só se realiza no encontro de pessoas, sem suas máscaras funcionais. Há momentos para umas e outras. Mas estas devem predominar sobre aquelas, na família. Há exemplos de papéis mal formulados especialmente desastrosos. O homem autoritário que, em nosso contexto ainda machista, se assume como chefe da família, ou cabeça do casal, não tem condições de estabelecer com a esposa e filhos uma verdadeira relação interpessoal. A mulher submissa e serviçal que se assume como responsável pela solução de todos os problemas familiares e dedica heroicamente todo o seu tempo a essa função, acaba por se anular como pessoa e não será capaz de manter um verdadeiro encontro interpessoal com as próprias pessoas a que pretende servir. O filho educado para ser dependente das ordens e instruções de seus pais, sem outras responsabilidades familiares senão a obediência às regras próprias do seu papel, não aprenderá a relacionar-se como pessoa, nem mesmo com seus pais e irmãos.
O relacionamento interpessoal verdadeiro supõe a capacidade de os personagens saberem se desvencilhar de suas máscaras funcionais e se encontrarem simplesmente como pessoas, revelando seus sonhos e medos, suas convicções e dúvidas, as expressões simbólicas de seus sentimentos e afetos, seus projetos de vida e preocupações, sua força e suas debilidades, sua sabedoria e ignorância, o perdão e os conselhos pedidos e oferecidos. Também a acolhida respeitosa à idéia diferente e à proposta inesperada, o risco aceito com aflição, em suma, tudo o que nos revela como pessoas e não personagens de uma coreografia mal encenada.
O desenvolvimento de uma afetividade madura passa por essa forma de relacionamento interpessoal profundo, seja entre os esposos, seja entre pais e filhos e demais membros da família. Nas famílias regidas por um casal, o seu relacionamento afetivo, vivenciado de forma transparente, com suas representações simbólicas habituais, é uma resposta visível ao impulso para o encontro homem-mulher, já então vivenciado. Mas é, ao mesmo tempo, estímulo para o desenvolvimento harmonioso e humanizador desse mesmo impulso nos seus filhos e filhas, como elemento essencial na sua formação como pessoas.
Nas classes sociais despossuídas, a falta de moradia digna desse nome, a desestruturação dolorosa e a instabilidade familiar muitas vezes imposta pela miséria, desemprego habitual, mobilidade geográfica em busca de trabalho e tantas outras dificuldades, essa função de socialização fica duramente prejudicada.
(Conclui no próximo Correio).
*Extraído de “Descomplicando a fé”. Editora Paulus.

PARA DESCONTRAIR: Um pra mim, um pra você.


POSTADO NO BLOG DO MFC REENCONTRO - VITÓRIA DA CONQUISTA - BA

SAIBA COMO AJUDAR AS VÍTIMAS DAS CHUVAS NO RJ

Diante do momento preocupante que vive a Região Serrana do Rio de Janeiro, muitos têm se mobilizado para ajudar os desabrigados pelas enchentes e deslizamentos, decorrentes das fortes chuvas que começaram no domingo, 9. São mais de 500 mortes confirmadas pelo balanço divulgado pelas prefeituras, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.

A CNBB lançou, na quinta-feira, 12, a Campanha SOS SUDESTE”, com o objetivo de arrecadar dinheiro que será doado às regiões atingidas pelas chuvas. Dom Demétrio Valentini sugere que no dia 30 de janeiro, todas as dioceses façam uma coleta em favor das vítimas das chuvas. Da mesma forma, o cardeal arcebispo de São Paulo (SP), dom Odilo Pedro Scherer, deu início à campanha “Apelo à solidariedade em favor das vítimas da catástrofe na Região Serrana do Rio de Janeiro”. As ajudas serão encaminhadas às dioceses de Petrópolis e Nova Friburgo, localizadas nas áreas atingidas pela tragédia em questão.

O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, na quinta-feira, 13, salientou que as dioceses de Petrópolis e Nova Friburgo, estão se mobilizando para atender as vítimas das chuvas. A arquidiocese do Rio já enviou R$ 20 mil para as dioceses de Nova Friburgo e Petrópolis e uma tonelada de roupas para Teresópolis.

O vigário geral da diocese de Petrópolis, monsenhor Paulo Daher, disse que os 60 párocos das 44 paróquias da diocese – que abrange o município de Teresópolis – estão mobilizados para acolher desabrigados e disponibilizar espaços nas igrejas para recepção de corpos.

Os itens de maior necessidade são: água mineral, alimentos de pronto consumo (massas e sopas desidratadas, biscoitos, cereais), leite em pó, colchões, roupa de cama e de banho e cobertores.

Qualquer pessoa poderá doar qualquer valor para ajudar os desabrigados da região Sudeste nas seguintes contas:

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (CEF)
Agência 1041 – OP. 003
Conta Corrente 1490-8

Ou

BANCO DO BRASIL
Agência 3475-4
Conta Corrente 32.000-5