domingo, 30 de novembro de 2014

HOJE, 268ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN


LITURGIA DO 1º DOMINGO DO ADVENTO - 30/11/2014

  



1º DOMINGO DO ADVENTO
30/11/2014




PRIMEIRA LEITURA
(Is 63,16b-17.19b; 64,2b-7)


Leitura do Livro do Profeta Isaías:
16bSenhor, tu és nosso Pai, nosso redentor; eterno é o teu nome. 17Como nos deixaste andar longe de teus caminhos e endureceste nossos corações para não termos o teu temor? Por amor de teus servos, das tribos de tua herança, volta atrás. 19bAh! se rompesses os céus e descesses! As montanhas se desmanchariam diante de ti.

64,2bDesceste, pois, e as montanhas se derreteram diante de ti. 3Nunca se ouviu dizer nem chegou aos ouvidos de ninguém, jamais olhos viram que um Deus, exceto tu, tenha feito tanto pelos que nele esperam.

4Vens ao encontro de quem pratica a justiça com alegria, de quem se lembra de ti em teus caminhos. Tu te irritaste, porque nós pecamos; é nos caminhos de outrora que seremos salvos.

5Todos nós nos tornamos imundície, e todas as nossas boas obras são como um pano sujo; murchamos todos como folhas, e nossas maldades empurram-nos como o vento.

6Não há quem invoque teu nome, quem se levante para encontrar-se contigo; escondeste de nós tua face e nos entregaste à mercê da nossa maldade.

7Assim mesmo, Senhor, tu és nosso pai, nós somos barro; tu, nosso oleiro, e nós todos, obra de tuas mãos.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


RESPONSÓRIO (Salmo 79)


— Iluminai a vossa face sobre nós,/ convertei-nos, para que sejamos salvos!

— Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos./ Vós, que sobre os querubins vos assentais,/ aparecei cheio de glória e esplendor!/ Despertai vosso poder, ó nosso Deus,/ e vinde logo nos trazer a salvação!

— Voltai-vos para nós, Deus do universo!/ Olhai dos altos céus e observai./ Visitai a vossa vinha e protegei-a!/ Foi vossa mão direita que a plantou;/ protegei-a, e ao rebento que firmastes!

— Pousai a mão por sobre o vosso protegido,/ o filho do homem que escolhestes para vós!/ E nunca mais vos deixaremos, Senhor Deus!/ Dai-nos vida, e louvaremos vosso nome!


SEGUNDA LEITURA (1Cor 1,3-9)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:
Irmãos: 3Para vós, graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

4Dou graças a Deus sempre a vosso respeito, por causa da graça que Deus vos concedeu em Cristo Jesus: 5Nele fostes enriquecidos em tudo, em toda palavra e em todo conhecimento, 6à medida que o testemunho sobre Cristo se confirmou entre vós.

7Assim, não tendes falta de nenhum dom, vós que aguardais a revelação do Senhor nosso, Jesus Cristo.

8É ele também que vos dará perseverança em vosso procedimento irrepreensível, até o fim, até o dia de nosso Senhor, Jesus Cristo.

9Deus é fiel; por ele fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


EVANGELHO (Mc 13,33-37)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 33Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento. 34É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um sua tarefa. E mandou o porteiro ficar vigiando.

35Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. 36Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo. 37O que vos digo, digo a todos: Vigiai!”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!


HOMILIA
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova


Começa hoje, com a graça de Deus, o tempo novo da Igreja que se chama ‘Advento’. Começamos assim o novo ano litúrgico, começamos a nos preparar, mais uma vez, para a primeira vinda de Jesus no Seu Natal, enquanto aguardamos, em feliz expectativa, a manifestação gloriosa do Senhor no fim dos tempos.

O Senhor que veio e que virá vem ao nosso encontro, hoje, por meio da Palavra, a qual é um convite para que redobremos a nossa atenção, para que acendamos a chama, a vela, a luz da vigilância em nossa vida.

Sabe, meus irmãos, “vigiai” é uma expressão que precisa estar gravada em nosso coração, porque nós, muitas vezes, cometemos erros e somos atropelados pela vida e pelas circunstâncias, porque não sabemos vigiar ou não vigiamos com a nossa conduta como convém. Levamos uma vida incauta, desprevenida, como se fôssemos viver a eternidade aqui na Terra; chegamos a dizer: “Não, depois me arrependo do que faço!”.

Não sejamos insensatos, mas sim pessoas de fé, que estão realmente convictas de que o seu Senhor virá. E precisamos estar preparados, aguardando a Sua vinda.

Creio que nem sempre é fácil compreendermos as formas como a “irmã morte” nos visitará. E como ela pega, tantas vezes, os nossos despreparados. Quantas pessoas morreram de formas inesperadas nessa vida, porque não tem como se negar aquilo que se acontece nas tragédias, aquilo que se acontece nos acidentes; ninguém queria que aquilo acontecesse, quanto menos quem se envolveu num acidente, vidas são ceifadas muito rápido naquele momento. Quem está preparado, está! E o que precisamos é fazer isso: estarmos preparados pela vigilância.

A vigilância mantém o nosso coração atento para não sucumbirmos nas tentações, para discernirmos aquilo que realmente é o correto e aquilo que não é de Deus. A vigilância acende a nossa atenção, é para nós o cuidado de Deus, o bom censo d’Ele agindo em nós para que não tomemos os caminhos errados nem nos afastemos da virtude por falta de cuidado.

Iniciamos esse tempo de graça pedindo a Deus, de forma insistente, que nos dê realmente um coração vigilante, um coração que esteja cuidando, esperando, preparando e preparado para receber o Senhor que vem ao nosso encontro.


ORAÇÃO

                             
Ó Deus todo-poderoso, concedei a vossos fiéis o ardente desejo de possuir o reino celeste, para que, acorrendo com as nossas boas obras ao encontro do Cristo que vem, sejamos reunidos à sua direita na comunidade dos justos. Amém!

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

MFC MACEIÓ PARTICIPA DA FESTA DA MEDALHA MILAGROSA



C
ontinua nesta sexta-feira (28), dia dedicado a Santa Catarina Labouré, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças, Paróquia de Santa Catarina Labouré, no Aldebaran, a FESTA DA MEDALHA MILAGROSA, oportunidade que a comunidade tem para contemplar NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS e SANTA CATARINA LABOURÉ.

Nesta segunda noite da festa teremos a Santa Missa às 19h30 com o Tema: O ANÚNCIO DA FORÇA EVANGELIZADORA DA ALEGRIA DA PALAVRA COMO CAMINHO DA IGREJA MISSIONÁRIA. A animação musical será Coral Servos do Senhor e a liderança será do Movimento Familiar Cristão (MFC), Terço dos Homens e Pastoral Familiar.

Durante a FESTA DA MEDALHA MILAGROSA a comunidade católica do Aldebaran vai refletir sobre a exortação apostólica do Papa Francisco: A ALEGRIA DO EVANGELHO, para que nos sintamos convidados à efetiva participação nessa nova etapa evangelizadora marcada por essa alegria.

A abertura da festa aconteceu na noite desta quinta-feira (27), com Missa Solene às 19h30 presidida pelo Monsenhor Rubião Lins Peixoto, pároco da Igreja de Nossa Senhora de Lourdes (Gruta de Lourdes), bênção das medalhas, queima de fogos e a conclusão do primeiro dia da festa com a comunidade se confraternizando no pátio da Igreja com um variado cardápio de comidas doces e salgados. No sábado (29), a Santa Missa será às 17h30 com o Tema: DINAMISMO MISSIONÁRIO DA IGREJA: INSTRUMENTO DA PROMOÇÃO HUMANA.

A FESTA DA MEDALHA MILAGROS prossegue até o domingo (30 de novembro), quando, após a Santa Missa das 17h30 acontece a Procissão com as imagens de Santa Catarina Labouré e Nossa Senhora das Graças, culminando com a Bênção do Santíssimo Sacramento.

O Movimento Familiar Cristão de Maceió participa destes momentos de alegria e fervorosa devoção à Medalha Milagrosa, que nos apresenta Maria, nos amparando e nos revelando o seu Divino Filho, Ela que foi e é o sacrário vivo do Amor. A organização da Festa é dos movimentos e pastorais da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças (Aldebaran) e tem como orientadores o Cônego João José de Santana Neto (pároco) e o Padre Américo Henrique Santos (vigário paroquial).

SANTA CATARINA LABOURÉ
Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofriam com as guerras napoleônicas.

Aos nove anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando se consagrou a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade.

Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina:

A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que, mas pedem.

Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações.

Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.

Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa.

Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.

Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.

Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.

Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade. Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.

Santa Catarina Labouré, rogai por nós!


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

TEMPO DO ADVENTO


C
omeçamos novo Ano Litúrgico e um novo ciclo da liturgia com o Advento, tempo de preparação para o nascimento de Jesus Cristo no Natal. É hora de renovação das esperanças, com a advertência do próprio Cristo, quando diz: Vigiai, para não sermos surpreendidos.

A chegada do Natal, preparado pelo ciclo do Advento, é a realização e confirmação da Aliança anunciada no passado pelos profetas. É a Aliança do amor realizada plenamente em Jesus Cristo e na vida de todos aqueles que praticam a justiça e confiam na Palavra de Deus.

Estamos em tempo de educação de nossa fé, quando Deus se apresenta como oleiro, que trabalha o barro, dando a ele formas diversas. Nós somos como argila, que deve ser transformada conforme a vontade do oleiro. É a ação de Deus em nossa vida, transformando-a de Seu jeito.

Neste caminho de mudanças, Deus nos deu diversos dons conforme as possibilidades de cada um. E somos conduzidos pelas exigências da Palavra de Deus. É uma trajetória que passa pela fidelidade ao Todo-poderoso e ao próximo, porque ninguém ama a Deus não amando também o seu irmão.

O Advento é convocação para a vigilância. A vida pode ser cheia de surpresas e a morte chegar quando não esperamos. Por isso é muito importante estar diuturnamente acordado e preparado, conseguindo distanciar-se das propostas de um mundo totalmente afastado de Deus.

Outro fato é não desanimar diante dos tipos de dificuldades e de motivações que aparecem diante nós. Estamos numa cultura de disputa por poder, de ocupar os primeiros lugares sem ser vigilantes na prestação de serviço. Quem serve, disse Jesus, é servo vigilante.

Confiar significa ter a sensação de não estar abandonado por Deus. Com isso, no Advento vamos sendo moldados para acolher Jesus no Natal como verdadeiro Deus. Aquele que nos convoca a abandonar o egoísmo e seguir Jesus Cristo.

Preparar-se para o Natal já é ter a sensação das festas de fim de ano. Não sejamos enganados pelas propostas atraentes do consumismo. O foco principal é Jesus Cristo como ação divina em todo o mundo.

ADVENTO
O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.

Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.

Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.

COROA DO ADVENTO
Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos - presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo, está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.

TERMO
Advento vem de adventus, vinda, chegada, próximo a 30 de novembro e termina em 24 de dezembro. Forma uma unidade com o Natal e a Epifanía.

COR
A Liturgia neste tempo é o roxo.

SENTIDO
O sentido do Advento é avivar nos fiéis a espera do Senhor.

DURAÇÃO
4 semanas


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

COMEÇA QUINTA-FEIRA (27), A FESTA DA MEDALHA MILAGROSA NO ALDEBARAN


A
 Paróquia de Santa Catarina Labouré, no Aldebaran, se prepara para celebrar a partir da próxima quinta-feira (27) até o domingo (30), com muita alegria, fervor e fé, a FESTA DA MEDALHA MILAGROSA, oportunidade que contemplará NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS e SANTA CATARINA LABOURÉ.

Durante a Festa da Medalha Milagrosa a comunidade católica do Aldebaran vai refletir sobre a exortação apostólica do Papa Francisco “A Alegria do Evangelho”, para que nos sintamos convidados à efetiva participação nessa nova etapa evangelizadora marcada por essa alegria.

A abertura da festa acontece na quinta-feira – 27 de novembro, com Missa Solene às 19h30 e bênção das medalhas, seguindo-se os festejos nos dias 28 e 29, com encerramento no domingo – 30 de novembro, aonde, após a Santa Missa às 17h30, acontecerá a Procissão com as imagens de Santa Catarina Labouré e Nossa Senhora das Graças, culminando com a Bênção do Santíssimo Sacramento.

O Movimento Familiar Cristão de Maceió participará destes momentos de alegria e fervorosa devoção à Medalha Milagrosa, que nos apresenta Maria, nos amparando e nos revelando o seu Divino Filho, Ela que foi e é o sacrário vivo do Amor.

Durante toda a festa acontecerá eventos sociais como: Cantinhos para venda de guloseimas (na quinta-feira e sábado – após a Missa), Noite de Massas (na sexta-feira – após a Missa) e Feijoada (no domingo – após a Manhã Mariana). Toda a arrecadação será destina para pagamento das despesas da Festa da Medalha Milagrosa e das obras sociais da Paróquia.

A Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças, da Paróquia de Santa Catarina Labouré, no Aldebaran, tem como Pároco o Cônego João José de Santana Neto, e como Vigário Paroquial o Padre Américo Henrique Santos.

PROGRAMAÇÃO
27 DE NOVEMBRO – QUINTA-FEIRA
19h30 – Missa Solene – Distribuição e Bênção das Medalhas
Tema: “A ALEGRIA DO EVANGELHO ENCHE O CORAÇÃO E A VIDA INTEIRA DOS QUE SE ENCONTRAM COM JESUS”
Animação: Coral Água Viva
Liderança: Apostolado da Oração, Catequese, Ministros da Comunhão e Terço das Mulheres

28 DE NOVEMBRO – SEXTA-FEIRA
19h30 – Santa Missa
Tema: “O ANÚNCIO DA FORÇA EVANGELIZADORA DA ALEGRIA DA PALAVRA COMO CAMINHO DA IGREJA MISSIONÁRIA”
Animação: Coral Servos do Senhor
Liderança: Movimento Familiar Cristão (MFC), Terço dos Homens e Pastoral Familiar

29 DE NOVEMBRO – SÁBADO
17h30 – Santa Missa
Tema: “DINAMISMO MISSIONÁRIO DA IGREJA: INSTRUMENTO DA PROMOÇÃO HUMANA”
Animação: Grupo Segue-me
Liderança: Segue-me, ECC, Comunidades do Sagrado Coração de Jesus, São Domingos Sávio e Imaculado Coração de Maria

30 DE NOVEMBRO – DOMINGO
10h00 – Manhã Mariana
17h30 – Santa Missa, Procissão e Benção do Santíssimo Sacramento
Tema: “MARIA, MÃE DO EVANGELHO, MÃE DA ALEGRIA ENCARNADA”
Animação: Coral Água Viva
Liderança: Toda a comunidade


domingo, 23 de novembro de 2014

O QUE É A SOLENIDADE DE CRISTO REI?


Reis e rainhas não servem de modelo para a representação gloriosa de Jesus

Padre Anderson Marçal

A
 solenidade deste último domingo do ano litúrgico da Igreja nos coloca frente à realeza de Jesus. Criada em 1925, pelo Papa Pio XI, esta festa litúrgica pode parecer pretensiosa e triunfalista. Afinal, de que realeza se trata?

Para superar a ambiguidade que permanece, precisamos ir além da visão do Apocalipse, cujo hino na segunda leitura canta que “Jesus é o soberano de todos os reis da terra”. Ora, reis e rainhas não servem de modelo para a representação gloriosa de Jesus. Mesmo que seja para colocá-Lo acima de todos os soberanos. Riquezas, palácios, criadagem e exércitos não são elementos que sirvam para exaltar a entrega de Jesus por nós. Jesus está na outra margem, Ele é a antítese da realeza da riqueza e do poder. Não é por acaso que os evangelhos da liturgia de hoje, nos ciclos litúrgicos A, B, e C da Igreja, sempre nos colocam no contexto da Paixão de Jesus para contemplar Sua realeza.

Jesus foi Rei, durante sua vida, em apenas dois momentos: ao entrar em Jerusalém como um Rei pobre, montado em um jumento emprestado e ao ser humilhado na Paixão, revestido com manto de púrpura-gozação e capacete de espinhos; Rei ao morrer despido e com o peito traspassado na cruz. Rei da paz e Rei do amor sem limite até a morte. A realeza de Jesus é a realeza do Amor Ágape de Deus por toda a humanidade e por toda a criação.

Esta festa é ocasião propícia para podermos reconhecer, mais uma vez, que na cruz de Jesus o poder-dominação, o poder opressor, criador de desigualdades e exclusões, espalhador de sofrimento por todos os lados, está definitivamente derrotado. Isso se deu pelo seu modo de viver para Deus e para os outros. O fracasso na cruz é a vitória de Jesus sobre o mal, o pecado e a morte, por meio de Sua Ressurreição.

Essa festa se torna então reveladora de um tríplice fundamento para a nossa esperança de que as promessas de Deus serão cumpridas até o fim.

O surgimento da matéria e sua evolução, desde o big-bang ─ quando toda a energia do Universo se concentrava em um único ponto menor do que o átomo ─ são o primeiro fundamento de nossa esperança.

Deus é criador respeitando as leis daquilo que criou. Nós nos damos conta de que a soberania d’Ele vem se cumprindo num Universo em expansão, uma vez que a evolução da matéria atingiu seu ponto ômega ao dar à luz Jesus de Nazaré, por meio de Maria, porque n’Ele está a Humanidade humanizada para todos os homens e mulheres, de todas as gerações.

O segundo fundamento é a pessoa de Jesus de Nazaré. O sonho de uma humanidade humanizada ─ tornada aquilo que ela é ─ vem expresso na primeira leitura do livro de Daniel, na figura de um Filho de Homem ─ figura antitética dos filhos de besta, filhos da truculência, dos povos pagãos que oprimiram Israel com seus exércitos. O sonho tornou-se realidade em Jesus Cristo. Ele nos humaniza com a Sua divindade: nunca Deus esteve tão perto de nós, sendo um de nós e sem privilégios; mas também sem crimes nem pecados (cf. epístola aos Hebreus). Jesus nos diviniza com a sua humanidade, tão humano que é, que só pode vir de Deus e ser d’Ele mesmo.

O terceiro fundamento de nossa esperança é a comunidade eclesial de fé, dos amigos e discípulos de Jesus. Olhando essa grandeza, entendemos o sentido último de nosso batismo, pois na realeza de Jesus fomos batizados para sermos reis e rainhas; no sacerdócio de Jesus, para sermos sacerdotes e sacerdotisas; no profetismo de Jesus, para sermos profetas e profetisas, para viver segundo o imperativo da Palavra de Deus revelada em Seu Filho.

A soberania dessa realeza consiste no serviço da cultura da paz e da solidariedade, da compaixão e da fraternidade. O poder que corresponde a essa realeza é o do exercício da autoridade que serve, para fazer o milagre da diversidade tornar-se unidade.

No sacerdócio de Jesus nos unimos à Sua missão de gastar a vida pelos demais. Sabemos por Ele qual o modo de existir que nos conduz à vida verdadeira; qual a religião que agrada a Deus. A esperança posta no sacerdócio de Jesus é também certeza de que a vida gasta por compaixão e solidariedade é a vida feliz e bem vivida.

Nossa esperança é profética, pois a força da Palavra inaugura o futuro. “Apesar de você, amanhã há de ser outro dia…”, cantava Chico Buarque nos anos da ditadura. Era a palavra do poeta vencendo a força bruta. Vivendo o tempo presente no coração da comunidade de fé, que é a Igreja, sentimos que uma força maior se move em nós, nos comove para abrir-nos em direção ao futuro, pois nossa esperança não se funda somente em Deus, sentido radical do futuro ou, como diz o provérbio, que “o futuro a Deus pertence”. Mas é o Senhor mesmo a quem esperamos e quem nos espera no futuro. Isso que é ter esperança: esperar Deus mesmo!

A festa de hoje nos faz contemplar a existência do universo, necessária para que surgisse o grande presente de Deus oferecido a toda a criação, que é Jesus. Desta forma, nossa esperança se sustenta também nos cantos dos bem-te-vis e sabiás; nas rosas e margaridas; nas crianças e nas borboletas; nos homens e mulheres de boa vontade; nas pedras e nos vulcões; nas nuvens, na lua e nos planetas; nas estrelas e nas galáxias. Se existe tudo isso e não o nada, nossa esperança tem pé, cabeça e coração.

Assim, como São Paulo, vivemos na esperança, mas sabendo de seu tríplice fundamento: aquele da evolução do universo, que culminou em Jesus, pelo dom de Maria; aquele que é Jesus, que por nós se doou na cruz, abrindo para nós um modo de viver para Deus e para os outros, que é verdadeira salvação; e aquele que é a Igreja, a nossa comunidade de fé, que nos lança e sustenta na abertura radical ao futuro, esperando Deus que vem e que nos acolhe com amor infinito, por meio do seguimento de Seu Filho, por quem recebemos a vida e a plenitude da graça de Deus.

Anderson Marçal Moreira é padre da Igreja Católica Apostólica Romana. Natural da cidade de São Paulo (SP), padre Anderson é membro da comunidade Canção Nova desde o ano 2000. No dia 16 de dezembro de 2007, foi ordenado sacerdote. Estudou Teologia Pastoral Bíblica-Litúrgica na Universidade Salesiana de Roma.